domingo, 14 de novembro de 2010

Neuf

Ajuda? (Parte IX)

 . . . Através da janela do local uma sombra. Lothair escutou alguns passos e se afastou da residência. Uma mão cobriu sua boca, puxou seu corpo e sussurrou ao seu ouvido:
- Shhhhh . . . Calma, se você gritar vai alerta-los . . . - tirando a mão da boca do rapaz e estendendo o braço com o objetivo de cumprimenta-lo, então começo a apresentação.
- Desculpa, meu nome é Crossy Lebel . . . Eu só quero ajuda-lo . . .
- Prazer, meu nome é Lothair . . .
- Ah! Sim, eu já sei, te conheço desde que nasceu . . . - Retrucava Crossy interrompendo Lothair.
- Me conhece? De onde? Eu nunca te vi em Chantal . . .
- É que eu não sou de lá . . . É uma longa história . . . Isso na sua mão é o que exatamente?
- Um livro, mas só tem uma coisa escrita, foi como cheguei até aqui . . .
- Entendo . . . Você está vendo a sombra daquele homem na janela?
- Sim, mas o que tem a ver?
- Você tem uma arma, é melhor atirar logo.
Crossy estendeu o braço de Lothair ajeitando a arma em sua mão, dando as seguintes instruções.
- Vai Lothair, tem que ser na cabeça!
- Eu não posso . . . - Dizia Lothair fechando o olho e com a mão trêmula.
- Deixa de ser fraco! Se quer ver sua filha novamente vai ter que atirar. Você não tem mais tempo, atira!!!
A pupila de Lothair dilata agressivamente, seu sistema nervoso responde a rapidez das batidas do coração, assim como a pressão que puxa o gatilho.
A arma fora disparada quebrando o vidro e o homem dentro da residência foi atingido pela bala que atravessara sua cabeça. Um outro homem correu para ver o que acontecera, vestia a mesma roupa do anterior. Chegou até a entrada mas foi interrompido por dois tiros que o acertara, um na perna e outro no peito.
Lothair cessou o tiroteio, abaixou a arma e também sua cabeça. Crossy deu apoio para o mesmo colocando sua mão sobre o ombro de Lothair, pronunciando as seguintes palavras:
- É meu caro! Você conseguiu, não se arrependa do que era necessário . . . Não quero ser chato, mas temos que sair daqui e rápido. - Puxando bruscamente o braço do rapaz.
Com o impulso o livro cai ao chão abrindo na segunda página e . . .

Neuf

Parte a mais (Parte VIII)

 . . . Avistou outro homem vestido da mesma forma do anterior, encostado na parede com um tiro no peito e na perna, quase morrendo, pronunciava suas ultimas palavras:
- Belle?! Esse é seu nome, não é? Deve ser, é igual a descrição que me deram . . .
Belle se afasta e começa a lacrimejar, o homem tenta levantar, mas cai e leva a mão ao ferimento, geme de dor e da um aviso à menina:
- Não vou te machucar, só quero te tirar daqui, ajudar você, não tenha medo, mas pra mim já é tarde é melhor você correr, pois sei que falhei, nem tudo é como a gente quer é como tem que ser . . .
O estranho deu o ultimo suspiro, abaixou a cabeça e fechou os olhos, nenhuma reação a mais. A menina ficou amedrontada com a situação, correu desesperadamente, não pensou muito ao seguir caminho a frente. Parou em um beco se acomodou em um dos cantos e pondo-se a chorar. Belle avistou um filhote de cachorro vindo em sua direção, acomodando-se sobre as pernas da menina, tremendo com o frio, brevemente os dois caíram no sono.
No dia seguinte Belle acorda e se espreguiça, juntamente com o filhote que a segue por toda a parte. A menina sente fome ao sentir um cheiro de um banquete, seguindo o aroma chega a ma casa com diversos pratos deliciosos. Ela entra na residência e deleita-se do banquete, junto com seu novo amigo. Belle sente uma mão sobre seu ombro e uma voz soava ao seu ouvido, sussurrando o seguinte:
- Então minha jovem, esta gostando do banquete que preparei para você.
Fleur Marry se afasta do velho que estava ao seu lado, abaixa a cabeça e diz:
- Meu marido não sabe e eu acho melhor ficar como está . . .
- Sabe que isso se tornou seu tormento, não é? - Diz o velho médico procurando uma resposta sincera.
- Sei . . . - Fraquejando a voz.
- Então vou te mostrar a saída. - Puxando o livro da estante.
Uma passagem aparecera por trás dos livros. Os dois caminharam até um local escondido, onde tinha uma mesa, uma cadeira e ao lado uma porta. Em cima da mesa tinha um baú, onde o médico pegou o mesmo e entregou a ela, orientando-a:
- Guarde esse baú, procure a chave que vai abri-lo e só abra-o quando estiver com seus familiares, você entendeu?
- Sim . . . Eu entendi . . . - Olhando para o objeto.
- Então pode voltar a procura de seus familiares . . . - Afastando a limiar para que a moça pudesse sair.
Depois da saída de Marry o médico fechou e trancou bruscamente a porta para que a moça não voltasse mais. A mesma colocou a mão sobre a barriga, sentindo um forte mal estar, se apoiou no canto da parede e vomitou. Sua garganta doia e junto aquela substancia estava seu sangue. Marry desmaiou de tanta fraqueza.
Lothair seguiu a escritura do livro que pegara, depois de muita procura chegou a loja mencionada e avistou . . .

Neuf

O Livro (Parte VII)

 . . . Corpos pendurados pelo pescoço ao redor, totalmente necrosados, com ferimentos graves e um intenso respirar se ouvia, assim como a voz que dizia:
- Bem vindo a minha casa Lothair, eu estava te esperando . . .
- Quem é você?! Cadê minha filha?! Aparece se for digno de viver - Replicou o homem em tons de ira.
Uma lâmpada em meio ao pátio, situada no teto, acendeu de forma pouco reluzente, quase sem mais forças para uma simples iluminação. Lothair viu um ser pendurado, com o corpo fortemente esticado por arames farpados, presos as mãos, pés e a cabeça, no pescoço um livro era usado de colar, se encontrava ao alto e assim o estranho disse:
- É bom você melhorar esse seu humor ou vai acabar morrendo, inútil . . . São tantas perguntas que sua mente me faz, você tem perguntas que talvez já saiba, que ainda não sabe, que vai saber e outras que talvez responderei ou não . . .
- Isso é real? - Lothair retrucava.
 - Hahahaha . . . Lothair com tantas outras perguntas escolheu justo a mais ridícula? Vamos la você consegue coisa melhor . . . Mas enfim, realidade é só uma questão de ponto de vista -  O ser num sorriso sarcástico respondeu.
- O que quer dizer? - Lothair
- Você saberá . . . Ah e por gentileza me chame de Apoll.
- Apoll, cadê minha família?! Pra onde eu vou?! - Alterava a voz para tons mais graves e fortes.
- Então quer saber de coisas a frente? Simples como o futuro? É só uma questão de escolha, não depende de minhas palavras, mas cuidado, preste bem atenção no que minhas escolhas resultaram.
- O que é esse livro em seu pescoço?
- Sua ajuda . . . Ou será que estou mentindo?
- Me fala a verdade! Seu verme! - Lothair grita, caindo e apoiando sobre o joelho esquerdo por sentir muita dor em sua cabeça.
- Você está muito bravinho, não acha? Esse livro é necessidade sua, se quiser ver sua maldita família novamente ou se desejar pode viver sem eles . . . Mas não vou te dar, porque você só da valor as pequenas coisas quando as perde!
- Me de a droga desse livro agora! . . . - Sua voz cada vez mais pausada, com tão imensa dor.
- Ah . . . Mas já está com dor? É um homem muito fraco mesmo! Deixa ele sair Lothair, eu quero brincar com ele . . . Hahahaha!
Apoll levantava a cabeça, gargalhando em alto tom, puxando o arame que ligava seu crânio ao chão, como uma corrente e de seu corpo escorria muito sangue caindo sobre o "rio". Lothair começara a rir com ele, se levantou com a cabeça baixa, via-se um olhar diferenciado, o gargalhar do ser pendurado cessara e com um sorriso dizia:
- Então? Se sente melhor? Mais vivo?
Lothair parecendo não ser mais o mesmo caminhou em direção ao estranho que continuava:
- Vem brincar, foi um prazer revelo, mas acho que não vai ter uma segunda vez, não é?
- A brincadeira acabou . . . - Lothair retrucou olhando para ele.
O rapaz agarrou o arame em frente e puxou-o com toda a força, dilacerando a cabeça de Apoll assim como sua mão, que ficara muito machucada, os cortes deformaram completamente o ser, o sangue que caia escorria sobre o rosto de Lothair, não por muito tempo o livro também caíra e fora recolhido pelo mesmo.
Vasculhou salas e salas, mas nada encontrara, quando chegou na diretoria, quebrou os armários, rasgou os papéis e por fim achou uma arma carregada em baixo de uma das mesas, guardou-a e saiu da escola. Abriu a obra com folhas em branco, a não ser a 1ª que se lia "1- Magasin de jouets" (Loja de brinquedos).
Belle tirou o cadáver de cima dela, vasculhando os bolsos do rapaz, mas nada descobrira de interessante, saíra da loja e então . . .

Tirinha

Truques do video-game

(leia rapidamente este trecho) Bônus *PLIN* *PLIM* *PLIN* *PLIM* *PLIN* 


Divirta-se . . . ou não . . .

(Agradecimentos a  Geey pela edição)