Parte a mais (Parte VIII)
. . . Avistou outro homem vestido da mesma forma do anterior, encostado na parede com um tiro no peito e na perna, quase morrendo, pronunciava suas ultimas palavras:
- Belle?! Esse é seu nome, não é? Deve ser, é igual a descrição que me deram . . .
Belle se afasta e começa a lacrimejar, o homem tenta levantar, mas cai e leva a mão ao ferimento, geme de dor e da um aviso à menina:
- Não vou te machucar, só quero te tirar daqui, ajudar você, não tenha medo, mas pra mim já é tarde é melhor você correr, pois sei que falhei, nem tudo é como a gente quer é como tem que ser . . .
O estranho deu o ultimo suspiro, abaixou a cabeça e fechou os olhos, nenhuma reação a mais. A menina ficou amedrontada com a situação, correu desesperadamente, não pensou muito ao seguir caminho a frente. Parou em um beco se acomodou em um dos cantos e pondo-se a chorar. Belle avistou um filhote de cachorro vindo em sua direção, acomodando-se sobre as pernas da menina, tremendo com o frio, brevemente os dois caíram no sono.
No dia seguinte Belle acorda e se espreguiça, juntamente com o filhote que a segue por toda a parte. A menina sente fome ao sentir um cheiro de um banquete, seguindo o aroma chega a ma casa com diversos pratos deliciosos. Ela entra na residência e deleita-se do banquete, junto com seu novo amigo. Belle sente uma mão sobre seu ombro e uma voz soava ao seu ouvido, sussurrando o seguinte:
- Então minha jovem, esta gostando do banquete que preparei para você.
Fleur Marry se afasta do velho que estava ao seu lado, abaixa a cabeça e diz:
- Meu marido não sabe e eu acho melhor ficar como está . . .
- Sabe que isso se tornou seu tormento, não é? - Diz o velho médico procurando uma resposta sincera.
- Sei . . . - Fraquejando a voz.
- Então vou te mostrar a saída. - Puxando o livro da estante.
Uma passagem aparecera por trás dos livros. Os dois caminharam até um local escondido, onde tinha uma mesa, uma cadeira e ao lado uma porta. Em cima da mesa tinha um baú, onde o médico pegou o mesmo e entregou a ela, orientando-a:
- Guarde esse baú, procure a chave que vai abri-lo e só abra-o quando estiver com seus familiares, você entendeu?
- Sim . . . Eu entendi . . . - Olhando para o objeto.
- Então pode voltar a procura de seus familiares . . . - Afastando a limiar para que a moça pudesse sair.
Depois da saída de Marry o médico fechou e trancou bruscamente a porta para que a moça não voltasse mais. A mesma colocou a mão sobre a barriga, sentindo um forte mal estar, se apoiou no canto da parede e vomitou. Sua garganta doia e junto aquela substancia estava seu sangue. Marry desmaiou de tanta fraqueza.
Lothair seguiu a escritura do livro que pegara, depois de muita procura chegou a loja mencionada e avistou . . .
Nenhum comentário:
Postar um comentário