sábado, 16 de outubro de 2010

Tirinha


Truques do video-game


Divirta-se . . . Ou não . . . 

Neuf


Incidente ( Parte VI )

 . . . Marry tenta ajudar, mas ao ver da janela o corpo estirado ao chão grita e chora de desespero, escorre as costas sobre a parede, se senta na cadeira em frente a escrivaninha, levando as mãos aos olhos, enxugando as lágrimas, soluçava de tão intensa dor. Em meio ao escritório que encontrara, avistou um papel sobre a mesa, onde estava escrito:
"Segunda gaveta a esquerda e no armário depois do sexto livro, por favor guardar com máxima segurança".
Puxou a gaveta mencionada, mas ela se encontrava trancada, usou a chave que pegara, destrancando a gaveta. Papéis e documentos estavam lá, assim como um brilhante canivete que guardara, todas as folhas exceto uma estavam rabiscadas ou em branco e aquela exceção era a ficha de Belle quando nascera, dobrou-a e colocou em cima da mesa. Foi até o armário  de livros, puxando o 7º livro recem mencionado, abriu-o e encontrou suas fichas que relatava o estado no dia em que pariu sua filha.
O estranho velho então aparecera novamente, colocando a mão sobre o ombro da moça e disse:
- . . .E então Fleur Marry, ainda não esta completo, não é? Seu marido te deixou? Ele não sabe do resto da história, sabe?
Lothair andava ruas e avenidas, mas nada de achar sua família, até que passou por um estranho e muito escuro beco, um barulho nas latas de lixo chamou-o atenção. Fora verificar, tirou a tampa da lata e viu um monte de ratos se debatendo para sair da confusão, o lixo caíra, saindo todos os roedores de dentro. O homem levantou a lata e no fundo do recipiente avistara um papel com o endereço " Av. Monteny nº324".
Lothair lembrara que essa avenida era da escola de sua filha, mas era muito distante em suas lembranças, colocou o papel no bolso e seguiu estrada a frente. Depois de pouca caminhada viu uma placa com o mesmo nome escrito no papel e mais distante se encontrava a grande escola de que lembrara, chegou no portão e pulou sobre ele, pois estava fechado com correntes e cadeados. A escola estava totalmente destruída e pichada por vândalos, lia-se bem grande pintado em letras pretas " Não Entre", não dado muita atenção o rapaz vasculhou e adentrou pela porta de recepção. Varias cadeiras empilhadas ao canto bloqueava o portão de ferro que dava seguimento a um corredor finalizado para o pátio, coberto e praticamente isolado, todas as salas eram ligadas a ele.
Lothair tirou cadeira por cadeira frente ao portão, cada vez mais esgotado, tirava e jogava os objetos com mais força e raiva, tão afobação levou-o a se cortar com o ferro quebrado de uma das grades na entrada. Ao final do obstáculo, abriu o portão, seguindo pelo corredor, que era iluminado pela lanterna anteriormente encontrada, desenhos de mãos de crianças tomava conta da pintura nas paredes ao lado, ficando cada vez menos intenso os desenhos. Chegara ao final do corredor, onde começou a se sentir mal e estranho, retirou as pílulas do bolso. Apressado, perdeu o recipiente com os remédios que caíra em um buraco no chão, onde parecia não ter mais fundo, nem com a iluminação da lanterna que falhara novamente. Seguiu até o pátio, andando com muita fraqueza, percebendo ao chegar que se encontrava em um rio razo de sangue, a ponto de cobrir seus sapatos, sentiu um arrepio e então olhou o cenário atenciosamente e avistou . . .

sábado, 9 de outubro de 2010

Neuf


Ligação ( Parte V )

 . . . As luzes pararam de piscar, assim como a caixinha de musica, a garotinha quietou-se, passos e mais passos ao redor da loja ouvia-se, um pisar firme e pesado, ficava cada vez menos constante, o caminhar fora cessado, a sombra de um rosto aparecera através do vidro embaçado. Belle se escondeu dentro da montanha de pelúcia que fizera, a porta fora aberta, adentrando o ser de máscara com um tubo onde filtrava o oxigênio e botas pretas. A dificuldade da respiração, frio e o medo levou a menina a tremer, tentando soltar o ar vagarosamente, mas uma tosse repentina despertava a atenção do estranho, indo em direção ao monte, vasculhando ursos e ursos, interrompido por um tiro que acertara sua cabeça, derramando o sangue e o pesado cadáver sobre Belle.
Fleur Marry abria os olhos aos poucos, uma dor de cabeça a incomodava, estava no canto de uma sala vazia de pouca iluminação, levantara e cambaleava em frente a porta, abria meio desengonçadamente e saíra na recepção de um imenso local, onde tudo era branco, exceto as cores das letras escritas na placa que pisara onde dizia " Hospital Chanfy".
O telefone tocou e moça seguiu até o objeto, marcado com sangue ao redor, atendera e ao aproximar da orelha ouviu chiados e gritos, tentara ouvir a outra voz e obter resposta, o indefinido som parou, um livro cai da prateleira ao lado e papéis se espalham. A mão trêmula da mulher  recolhe todo o incidente, colocando na mesa, folheava o livro de datas, onde no meio algo lhe chamara a atenção, grandes rabiscos circulavam um único nome " Fleur Marry Delacroix".
Seguia anexo a folha uma espécie de mapa do local, onde um dos pontos fora rabiscado. Começou a andar seguindo uma linha traçada no papel, verificava diversas portas, a maioria vazias ou com macas e seringas. Uma seta no piso apontava para a sala 27, Marry adentrou e viu manchas vermelhas nas paredes escrito seu nome, um cadáver ao chão e algo que brilhava com reflexos, uma chave pendurada a um barbante no teto, o ar fétido enojava e enjoava Marry, sangue coagulado grudava em seus pés, arrancou a chave do barbante e brevemente saiu do quarto.
Um velho de branco aparecera ao seu lado dizendo:
- O que fazes aqui? Quer perturbar meus pacientes? - Fechando a porta e trancando-a bruscamente.
- Me desculpa! Eu estou perdida, o senhor, por favor, pode me ajudar? - Replicava a moça com doces e desesperados tons.
- Eu sou só um médico e a pergunta certa seria "você pode se ajudar?" - Em tom sério.
Pasma, a mulher não conseguia se movimentar, o velho de jaleco branco caminhou adentro a imensa escuridão e desaparecera, pronunciando suas ultimas palavras naquele momento:
- Vá até minha sala e olhe na segunda gaveta da escrivaninha . . .
Fleur marry tentou segui-lo mas o médico sumira de forma inexplicável, voltou olhar em sua mão o papel que tinha seu caminho traçado, brevemente chegara ao final do corredor, passara por quartos e mais quartos naquele hospital. Ao canto subiu pela escada que levou-a ao segundo andar, diversas palavras estavam escritas nas paredes, cada passo que dava mais medo sentia, se aproximava da marcação feita de rabiscos, avistara a maior sala daquele hospital, estranhos cortes e marcas de arranhões era a imagem na porta, a entrada não tinha abertura alguma, bateu com a mão na porta, perguntando se alguem se encontrava por lá, e uma voz doce exclama:
- Veio me ver?! A porta esta aberta!
A moça afasta a limiar e dirige seu olhar para a mulher ao canto, que estava com uma venda sobre os olhos, encharcada de sangue, segurava um feto, enrolado em um cobertor.
A moça se levanta do chão dizendo:
- Veio ver meu filho? ele não é bonito?! Shhhhh . . . Ele ainda esta dormindo, não quero acorda-lo . . .
Marry sentiu repulsão ao ver que o bebê se encontrava em estado de decomposição, se afastou da estranha mulher vendada, levou sua mão a boca, tentando reprimir o enjôo e replicou:
- . . . Bonito sim . . . Acho melhor cobri-lo, ele esta com frio . . .
- Sério?! Eu acho que ele gostou de você, sinto que meu bebê esta feliz . . . quer segurar?! - Dizia aquela mãe num sorriso simples com lágrimas de sangue escorrendo pelos olhos.
Fleur Marry com receio, manteve-se cada vez mais distante e então aquela moça em sua frente recolheu-se e voltara a falar:
- Você é como todos eles, sempre fogem da responsabilidade e ja que é assim vou embora.
A mãe pulou com o filho no colo pela janela do escritório e assim . . .

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Neuf


Separação ( Parte IV )

. . . O grito de Belle soava agressivamente. Lothair não sentira mais sua esposa e filha por perto, desesperado procurou em toda a residência, cantos e cômodos foram verificados obsessivamente, o homem se pos a lacrimejar, parou por esta exausto, sentiu um dor em seu peito, ajoelhou-se e de seu rosto escorriam os piores sentimentos de perda. Clamava pelo nome delas, o ar rasgava a garganta, não conseguira parar tal sofrimento, mas alguem lhe abraçou com muito afago e cochichava:
- Por que choras meu bom homem? Seria  apenas pelas duas meretrizes que ama? Não se preocupe eu estou com você agora e sou grata por me visitar nessa imensidão . . .
O dizer fora interrompido pelo impacto impulsionado com a raiva, jogando contra a parede a garota que encontrara naquele canto. Refletia qual era a intenção de tal crueldade, por ver a felicidade no rosto dela, levou a perguntar:
- Então é isso?! Quer me machucar tirando minha família de perto de mim?! Por que fez isso?!
Resposta era dada com risadas de alegria e sarcasmo:
- Ué Lothair?! Haha . . . Não quer mais brincar comigo?! Você continua o mesmo velho rude e chato de sempre!!! Hahaha . . .
- Se não parar de rir e não dizer onde esta minha esposa e filha, vou quebrar esse seu fétido rosto! - Palavras de Lothair.
A risada cessou e a moça em tom sério retrucava:
- Quer aquilo que você chama de família?! Prefere aquela bêbada e uma rejeitada do que eu?! . . . Vai ter que achar sozinho então . . .
A garota voltara ao canto e ficara na mesma posição encontrada, o homem em desprezo a ela saiu da casa com a lanterna que achara. Posteriormente a sua saída  a residência  se pos ao chão, sem meros motivos aparente, a não ser pelo estado em que estava, velha e aos pedaços, um lar que foi abaixo. Lothair possuído pela raiva, agora sem sentimentos se encontrava, nem se quer olhou para trás, seguiu ruas a frente cabisbaixo.  Colocando a mão no bolso, retirava o colar que ganhara da filha em seu aniversário, apertava ao peito e depois o beijava, se dirigiu ao alto de sua mente dizendo:
- Estou indo te buscar . . .
Belle acordou estirada ao solo de uma loja, o som de uma caixinha de musica era o mais belo que ecoava, pisca-piscas iluminavam o local, brinquedos e mais brinquedos por lá havia. Impressionada com tal grandeza da loja, caminhava vagarosamente tocando as prateleiras repletas de pó e teias, os olhos da menina brilhavam, como se fosse um sonho, imaginava ser dona do aposento, fazia tudo que pudera sem reclamações, abraçava os ursinhos mais fofos com toda força, pulava e brincava, até que . . .

sábado, 2 de outubro de 2010

Tirinha


Pra quem não conseguir ler, o diálogo é:


Garota: - Você não me ama mais, não me da atenção, não sai mais comigo . . .
Garota: - Eu te odeio! Seu puto!
Garoto: - Oi?!


Divirta-se, ou não . . .


(Agradecimentos a Geey pela edição)

Neuf


Sangue, papeis e uma surpresa ( Parte III )

Obs: Textos, diálogos e escritas maiores serão automaticamente traduzidas.
... Poças de sangue e folhas de papel ao monte, banhados pela aglomeração do líquido vermelho, em uma sala em penumbra, onde entrava pouca luz, totalmente destruída e praticamente vazia, por ser um casarão. Escutava um choro de uma solidão, ecoando sobre todos os cantos, sua decoração interna, como os papéis de parede, fora arrancado por mãos que deixaram marcas de um desespero, que escorria por toda a parte.
 Os Delacroix entraram e recolheram os papéis, verificando o que se encontrava escrito no papel, não muito visível pelo estado que estava, mas um deles era bem chamativo, sem corte ou desgaste, totalmente seco e único com letras legíveis, onde fora lido por Belle, muito pausadamente e em voz alta, dizia mais ou menos o seguinte:
- " Oi diário, hoje foi um dos dias mais estranhos que já tive, o meu pai saiu mais cedo do trabalho, não foi me buscar na escola, esperei muito tempo lá sozinha, fui para a residência de minha amiga, mas não fiquei por muito tempo, os pais dela só brigavam, então sai de lá e voltei para casa. Passei por muitos caminhos escuros, começou a chover torrencialmente me molhando toda, fiquei encharcada.
Chegando ao meu destino, algo inexplicável acontecia,  meus olhos se encheram de lágrimas e meu coração batia descompensadamente, quando vi...".
Assim chegara o fim da escrita, com rabiscos feitos ao final, o silêncio da angústia fora despertados por sons de um ser aflito que chorava. Um choro feminino soava alto aos ouvidos, vindo da parte superior da casa.
A família subiu a escadaria, os degraus eram velhos e afundavam quando pisados. Chegando ao segundo andar, Lothair ao caminhar, tropeçou em algo, que rolou mais a frente. O mesmo agachou sutilmente, pegando a lanterna, na qual tropeçara, ligando-a com safanões na lente, iluminou o canto do recinto, avistando uma garota, trazando roupas parcialmente rasgadas, reprimida e acoada pelo medo. O rapaz andara cada passo cuidadosamente, protegendo e afastando Belle e Marry com seu braço esquerdo. Cada vez mais perto a pequena claridade que fora criada pela lanterna diminuia aos poucos, apagando e ascendendo incessantemente. A garota encolhida no canto, virava sua cabeça, lentamente, em direção a lente, levantando a mão para cobrir o rosto. Preocupado, Lothair perguntara se ela estava bem, se algo tinha acontecido a ela e qual era seu nome, a moça dirigiu seu olhar ao canto do rosto com a face voltada para a lateral, coberto pelo cabelo ressecado e jogado a frente do rosto, o momento fora interrompido quando tudo ficou escurecido novamente, nada mais se via. A obscuridade era a única imagem que se passava aos olhos de cada um.   
O arrastar de corpos era o som mais intenso do local, repetidos por muitos passos, a luz do objeto voltara e Lothair iluminou todo o segundo andar, mas estava vazio, assim como o mesmo canto, em que aquela estranha pessoa não se encontrava mais, então...