Sangue de um pesadelo reencarnado (Parte XVII)
. . . Crossy com a cólera correndo pelas veias agarrou todos os arcos restantes presos ao corpo do rapaz e o impulsionou com o pé, utilizando toda a sua força, fazendo com que caísse sobre o sangue derramado, com o tórax todo aberto. Crossy continuou a procuro da gaveta, retirando-as bruscamente, até que encontrou uma chave dentro de uma delas, retirou-a e seguiu até Lothair dizendo:
-Era a unica coisa que tinha . . . Não tem mais onde procurar . . . Então vamos? -Colocando a mão sobre o ombro de Lothair e pronunciando tudo em voz muito calma.
-Não! é melhor eu seguir sozinho . . . -Lothair respondia pegando o objeto e tirando a mãe de Crossy sobre si.
-Impossivel . . . -Era a ultima palavra que Crossy disse antes que Lothair deixasse o local.
Ao sair do banco Lothair recordou que o nome "Dallas" lhe soava familiar, poderia ser o nome do segurança principal do banco onde trabalhava, puxando por sua mente.
Continuando a procura de sua família abriu o livro na página seis e lá estava escrito "6- La rue Singily nº09" (Rua Singily nº09). Ao ler o inesperado, Lothair se lembrou de quando chegou a cidade e do bilhete que Marry encontrara. Ao abaixar a cabeça reparou que havia um rastro de sangue que se estendia ao longo da caminhada e que por fim acabava na rua almejada. Lothair procurou o número da casa e ao avistá-la recordou que Daphné e seu pai moravam nessa residência; adentrou ao local, completamente escuro, e ao acender a luz, que por si era muito fraca, avistou em meio a uma neblina que tomava conta do local o Senhor Dansye, pai de Daphné, preso a uma cadeira completamente ensanguentado, respirando aflitamente junto a um pedido de ajuda. Ao lado de Dansye encontrava-se em pé Crossy com um sorriso sarcástico para Lothair e o questionou:
-Prazer revê-lo Lothair! E então? Podemos conversar um pouco agora?
Nenhum comentário:
Postar um comentário