Sentimento semelhante (Parte XIV)
. . . Lothair escuta a voz de sua amada e desesperadamente tenta começar um diálogo, formulando diversas perguntas, mas o sinal era fraco e a ligação cai. Crossy ao ver aquela situação questionou:
-E então? Podemos continuar agora?
-Você não se importa, não é? -Retrucou o rapaz com os olhos cheios de lágrimas.
- Na verdade não! Eu não to nem ai pra eles . . . Mas me preocupo com você, por mais que não me aceite Lothair. -Dando um sorriso sinico.
Lothair o ignorou e folheou o livro para a quarta página e assim lia-se " 4- Orphelinat " (Orfanato), o mesmo indagou ao rapaz ao longe:
- Você sabe onde fica o orfanato?! . . .
-Ah! . . . Lógico que sei. Tenho uma amiga muito intima, dona de lá!
O vídeo encerra. A televisão começa a chiar e Marry ainda busca forças para se levantar. Sua mente fora possuída por inúmeras lembranças; não queria acordar daquele belo sonho e voltar a viver o mesmo pesadelo. Marry levantou vagarosamente e saiu do local a procura de sua família.
Belle corria pelas ruas de Ville Chantal para se distanciar daquele orfanato; parou para recuperar o fôlego e colocou o filhote no chão. Belle avistou ao longe, através de uma densa neblina,um grande animal vindo em sua direção. Ela se encolheu no canto de um muro protegendo seu amigo, envolvendo-o em seus braços, fechou os olhos com medo do inesperado, . . . Sentiu um forte respirar em frente a sua face, abriu os olhos vagarosamente e viu que era só uma inocente cadela, chorando pelo reencontro com seu filhote. Belle soltou-o, e rapidamente o mesmo se afagou em sua mãe. A garota ao ver aquela cena sentiu um aperto em seu peito por lembrar de sua mãe, invejava o animal, começou a chorar por não poder fazer o mesmo. O triste sentimento fora interrompido por um ato singelo da cadela, lambendo seu rosto, com o objetivo de enxugar suas lágrimas como também forma de um imenso agradecimento. A cadela recuou lentamente deixando a menina em paz, abaixando a cabeça e indo embora com seu filhote.
Crossy e Lothair chegaram ao orfanato. Pela memória do rapaz, que de certa forma sabia aonde era o local, adentraram a residência e então . . .
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