domingo, 14 de novembro de 2010

Neuf

Ajuda? (Parte IX)

 . . . Através da janela do local uma sombra. Lothair escutou alguns passos e se afastou da residência. Uma mão cobriu sua boca, puxou seu corpo e sussurrou ao seu ouvido:
- Shhhhh . . . Calma, se você gritar vai alerta-los . . . - tirando a mão da boca do rapaz e estendendo o braço com o objetivo de cumprimenta-lo, então começo a apresentação.
- Desculpa, meu nome é Crossy Lebel . . . Eu só quero ajuda-lo . . .
- Prazer, meu nome é Lothair . . .
- Ah! Sim, eu já sei, te conheço desde que nasceu . . . - Retrucava Crossy interrompendo Lothair.
- Me conhece? De onde? Eu nunca te vi em Chantal . . .
- É que eu não sou de lá . . . É uma longa história . . . Isso na sua mão é o que exatamente?
- Um livro, mas só tem uma coisa escrita, foi como cheguei até aqui . . .
- Entendo . . . Você está vendo a sombra daquele homem na janela?
- Sim, mas o que tem a ver?
- Você tem uma arma, é melhor atirar logo.
Crossy estendeu o braço de Lothair ajeitando a arma em sua mão, dando as seguintes instruções.
- Vai Lothair, tem que ser na cabeça!
- Eu não posso . . . - Dizia Lothair fechando o olho e com a mão trêmula.
- Deixa de ser fraco! Se quer ver sua filha novamente vai ter que atirar. Você não tem mais tempo, atira!!!
A pupila de Lothair dilata agressivamente, seu sistema nervoso responde a rapidez das batidas do coração, assim como a pressão que puxa o gatilho.
A arma fora disparada quebrando o vidro e o homem dentro da residência foi atingido pela bala que atravessara sua cabeça. Um outro homem correu para ver o que acontecera, vestia a mesma roupa do anterior. Chegou até a entrada mas foi interrompido por dois tiros que o acertara, um na perna e outro no peito.
Lothair cessou o tiroteio, abaixou a arma e também sua cabeça. Crossy deu apoio para o mesmo colocando sua mão sobre o ombro de Lothair, pronunciando as seguintes palavras:
- É meu caro! Você conseguiu, não se arrependa do que era necessário . . . Não quero ser chato, mas temos que sair daqui e rápido. - Puxando bruscamente o braço do rapaz.
Com o impulso o livro cai ao chão abrindo na segunda página e . . .

Neuf

Parte a mais (Parte VIII)

 . . . Avistou outro homem vestido da mesma forma do anterior, encostado na parede com um tiro no peito e na perna, quase morrendo, pronunciava suas ultimas palavras:
- Belle?! Esse é seu nome, não é? Deve ser, é igual a descrição que me deram . . .
Belle se afasta e começa a lacrimejar, o homem tenta levantar, mas cai e leva a mão ao ferimento, geme de dor e da um aviso à menina:
- Não vou te machucar, só quero te tirar daqui, ajudar você, não tenha medo, mas pra mim já é tarde é melhor você correr, pois sei que falhei, nem tudo é como a gente quer é como tem que ser . . .
O estranho deu o ultimo suspiro, abaixou a cabeça e fechou os olhos, nenhuma reação a mais. A menina ficou amedrontada com a situação, correu desesperadamente, não pensou muito ao seguir caminho a frente. Parou em um beco se acomodou em um dos cantos e pondo-se a chorar. Belle avistou um filhote de cachorro vindo em sua direção, acomodando-se sobre as pernas da menina, tremendo com o frio, brevemente os dois caíram no sono.
No dia seguinte Belle acorda e se espreguiça, juntamente com o filhote que a segue por toda a parte. A menina sente fome ao sentir um cheiro de um banquete, seguindo o aroma chega a ma casa com diversos pratos deliciosos. Ela entra na residência e deleita-se do banquete, junto com seu novo amigo. Belle sente uma mão sobre seu ombro e uma voz soava ao seu ouvido, sussurrando o seguinte:
- Então minha jovem, esta gostando do banquete que preparei para você.
Fleur Marry se afasta do velho que estava ao seu lado, abaixa a cabeça e diz:
- Meu marido não sabe e eu acho melhor ficar como está . . .
- Sabe que isso se tornou seu tormento, não é? - Diz o velho médico procurando uma resposta sincera.
- Sei . . . - Fraquejando a voz.
- Então vou te mostrar a saída. - Puxando o livro da estante.
Uma passagem aparecera por trás dos livros. Os dois caminharam até um local escondido, onde tinha uma mesa, uma cadeira e ao lado uma porta. Em cima da mesa tinha um baú, onde o médico pegou o mesmo e entregou a ela, orientando-a:
- Guarde esse baú, procure a chave que vai abri-lo e só abra-o quando estiver com seus familiares, você entendeu?
- Sim . . . Eu entendi . . . - Olhando para o objeto.
- Então pode voltar a procura de seus familiares . . . - Afastando a limiar para que a moça pudesse sair.
Depois da saída de Marry o médico fechou e trancou bruscamente a porta para que a moça não voltasse mais. A mesma colocou a mão sobre a barriga, sentindo um forte mal estar, se apoiou no canto da parede e vomitou. Sua garganta doia e junto aquela substancia estava seu sangue. Marry desmaiou de tanta fraqueza.
Lothair seguiu a escritura do livro que pegara, depois de muita procura chegou a loja mencionada e avistou . . .

Neuf

O Livro (Parte VII)

 . . . Corpos pendurados pelo pescoço ao redor, totalmente necrosados, com ferimentos graves e um intenso respirar se ouvia, assim como a voz que dizia:
- Bem vindo a minha casa Lothair, eu estava te esperando . . .
- Quem é você?! Cadê minha filha?! Aparece se for digno de viver - Replicou o homem em tons de ira.
Uma lâmpada em meio ao pátio, situada no teto, acendeu de forma pouco reluzente, quase sem mais forças para uma simples iluminação. Lothair viu um ser pendurado, com o corpo fortemente esticado por arames farpados, presos as mãos, pés e a cabeça, no pescoço um livro era usado de colar, se encontrava ao alto e assim o estranho disse:
- É bom você melhorar esse seu humor ou vai acabar morrendo, inútil . . . São tantas perguntas que sua mente me faz, você tem perguntas que talvez já saiba, que ainda não sabe, que vai saber e outras que talvez responderei ou não . . .
- Isso é real? - Lothair retrucava.
 - Hahahaha . . . Lothair com tantas outras perguntas escolheu justo a mais ridícula? Vamos la você consegue coisa melhor . . . Mas enfim, realidade é só uma questão de ponto de vista -  O ser num sorriso sarcástico respondeu.
- O que quer dizer? - Lothair
- Você saberá . . . Ah e por gentileza me chame de Apoll.
- Apoll, cadê minha família?! Pra onde eu vou?! - Alterava a voz para tons mais graves e fortes.
- Então quer saber de coisas a frente? Simples como o futuro? É só uma questão de escolha, não depende de minhas palavras, mas cuidado, preste bem atenção no que minhas escolhas resultaram.
- O que é esse livro em seu pescoço?
- Sua ajuda . . . Ou será que estou mentindo?
- Me fala a verdade! Seu verme! - Lothair grita, caindo e apoiando sobre o joelho esquerdo por sentir muita dor em sua cabeça.
- Você está muito bravinho, não acha? Esse livro é necessidade sua, se quiser ver sua maldita família novamente ou se desejar pode viver sem eles . . . Mas não vou te dar, porque você só da valor as pequenas coisas quando as perde!
- Me de a droga desse livro agora! . . . - Sua voz cada vez mais pausada, com tão imensa dor.
- Ah . . . Mas já está com dor? É um homem muito fraco mesmo! Deixa ele sair Lothair, eu quero brincar com ele . . . Hahahaha!
Apoll levantava a cabeça, gargalhando em alto tom, puxando o arame que ligava seu crânio ao chão, como uma corrente e de seu corpo escorria muito sangue caindo sobre o "rio". Lothair começara a rir com ele, se levantou com a cabeça baixa, via-se um olhar diferenciado, o gargalhar do ser pendurado cessara e com um sorriso dizia:
- Então? Se sente melhor? Mais vivo?
Lothair parecendo não ser mais o mesmo caminhou em direção ao estranho que continuava:
- Vem brincar, foi um prazer revelo, mas acho que não vai ter uma segunda vez, não é?
- A brincadeira acabou . . . - Lothair retrucou olhando para ele.
O rapaz agarrou o arame em frente e puxou-o com toda a força, dilacerando a cabeça de Apoll assim como sua mão, que ficara muito machucada, os cortes deformaram completamente o ser, o sangue que caia escorria sobre o rosto de Lothair, não por muito tempo o livro também caíra e fora recolhido pelo mesmo.
Vasculhou salas e salas, mas nada encontrara, quando chegou na diretoria, quebrou os armários, rasgou os papéis e por fim achou uma arma carregada em baixo de uma das mesas, guardou-a e saiu da escola. Abriu a obra com folhas em branco, a não ser a 1ª que se lia "1- Magasin de jouets" (Loja de brinquedos).
Belle tirou o cadáver de cima dela, vasculhando os bolsos do rapaz, mas nada descobrira de interessante, saíra da loja e então . . .

Tirinha

Truques do video-game

(leia rapidamente este trecho) Bônus *PLIN* *PLIM* *PLIN* *PLIM* *PLIN* 


Divirta-se . . . ou não . . .

(Agradecimentos a  Geey pela edição)

sábado, 16 de outubro de 2010

Tirinha


Truques do video-game


Divirta-se . . . Ou não . . . 

Neuf


Incidente ( Parte VI )

 . . . Marry tenta ajudar, mas ao ver da janela o corpo estirado ao chão grita e chora de desespero, escorre as costas sobre a parede, se senta na cadeira em frente a escrivaninha, levando as mãos aos olhos, enxugando as lágrimas, soluçava de tão intensa dor. Em meio ao escritório que encontrara, avistou um papel sobre a mesa, onde estava escrito:
"Segunda gaveta a esquerda e no armário depois do sexto livro, por favor guardar com máxima segurança".
Puxou a gaveta mencionada, mas ela se encontrava trancada, usou a chave que pegara, destrancando a gaveta. Papéis e documentos estavam lá, assim como um brilhante canivete que guardara, todas as folhas exceto uma estavam rabiscadas ou em branco e aquela exceção era a ficha de Belle quando nascera, dobrou-a e colocou em cima da mesa. Foi até o armário  de livros, puxando o 7º livro recem mencionado, abriu-o e encontrou suas fichas que relatava o estado no dia em que pariu sua filha.
O estranho velho então aparecera novamente, colocando a mão sobre o ombro da moça e disse:
- . . .E então Fleur Marry, ainda não esta completo, não é? Seu marido te deixou? Ele não sabe do resto da história, sabe?
Lothair andava ruas e avenidas, mas nada de achar sua família, até que passou por um estranho e muito escuro beco, um barulho nas latas de lixo chamou-o atenção. Fora verificar, tirou a tampa da lata e viu um monte de ratos se debatendo para sair da confusão, o lixo caíra, saindo todos os roedores de dentro. O homem levantou a lata e no fundo do recipiente avistara um papel com o endereço " Av. Monteny nº324".
Lothair lembrara que essa avenida era da escola de sua filha, mas era muito distante em suas lembranças, colocou o papel no bolso e seguiu estrada a frente. Depois de pouca caminhada viu uma placa com o mesmo nome escrito no papel e mais distante se encontrava a grande escola de que lembrara, chegou no portão e pulou sobre ele, pois estava fechado com correntes e cadeados. A escola estava totalmente destruída e pichada por vândalos, lia-se bem grande pintado em letras pretas " Não Entre", não dado muita atenção o rapaz vasculhou e adentrou pela porta de recepção. Varias cadeiras empilhadas ao canto bloqueava o portão de ferro que dava seguimento a um corredor finalizado para o pátio, coberto e praticamente isolado, todas as salas eram ligadas a ele.
Lothair tirou cadeira por cadeira frente ao portão, cada vez mais esgotado, tirava e jogava os objetos com mais força e raiva, tão afobação levou-o a se cortar com o ferro quebrado de uma das grades na entrada. Ao final do obstáculo, abriu o portão, seguindo pelo corredor, que era iluminado pela lanterna anteriormente encontrada, desenhos de mãos de crianças tomava conta da pintura nas paredes ao lado, ficando cada vez menos intenso os desenhos. Chegara ao final do corredor, onde começou a se sentir mal e estranho, retirou as pílulas do bolso. Apressado, perdeu o recipiente com os remédios que caíra em um buraco no chão, onde parecia não ter mais fundo, nem com a iluminação da lanterna que falhara novamente. Seguiu até o pátio, andando com muita fraqueza, percebendo ao chegar que se encontrava em um rio razo de sangue, a ponto de cobrir seus sapatos, sentiu um arrepio e então olhou o cenário atenciosamente e avistou . . .

sábado, 9 de outubro de 2010

Neuf


Ligação ( Parte V )

 . . . As luzes pararam de piscar, assim como a caixinha de musica, a garotinha quietou-se, passos e mais passos ao redor da loja ouvia-se, um pisar firme e pesado, ficava cada vez menos constante, o caminhar fora cessado, a sombra de um rosto aparecera através do vidro embaçado. Belle se escondeu dentro da montanha de pelúcia que fizera, a porta fora aberta, adentrando o ser de máscara com um tubo onde filtrava o oxigênio e botas pretas. A dificuldade da respiração, frio e o medo levou a menina a tremer, tentando soltar o ar vagarosamente, mas uma tosse repentina despertava a atenção do estranho, indo em direção ao monte, vasculhando ursos e ursos, interrompido por um tiro que acertara sua cabeça, derramando o sangue e o pesado cadáver sobre Belle.
Fleur Marry abria os olhos aos poucos, uma dor de cabeça a incomodava, estava no canto de uma sala vazia de pouca iluminação, levantara e cambaleava em frente a porta, abria meio desengonçadamente e saíra na recepção de um imenso local, onde tudo era branco, exceto as cores das letras escritas na placa que pisara onde dizia " Hospital Chanfy".
O telefone tocou e moça seguiu até o objeto, marcado com sangue ao redor, atendera e ao aproximar da orelha ouviu chiados e gritos, tentara ouvir a outra voz e obter resposta, o indefinido som parou, um livro cai da prateleira ao lado e papéis se espalham. A mão trêmula da mulher  recolhe todo o incidente, colocando na mesa, folheava o livro de datas, onde no meio algo lhe chamara a atenção, grandes rabiscos circulavam um único nome " Fleur Marry Delacroix".
Seguia anexo a folha uma espécie de mapa do local, onde um dos pontos fora rabiscado. Começou a andar seguindo uma linha traçada no papel, verificava diversas portas, a maioria vazias ou com macas e seringas. Uma seta no piso apontava para a sala 27, Marry adentrou e viu manchas vermelhas nas paredes escrito seu nome, um cadáver ao chão e algo que brilhava com reflexos, uma chave pendurada a um barbante no teto, o ar fétido enojava e enjoava Marry, sangue coagulado grudava em seus pés, arrancou a chave do barbante e brevemente saiu do quarto.
Um velho de branco aparecera ao seu lado dizendo:
- O que fazes aqui? Quer perturbar meus pacientes? - Fechando a porta e trancando-a bruscamente.
- Me desculpa! Eu estou perdida, o senhor, por favor, pode me ajudar? - Replicava a moça com doces e desesperados tons.
- Eu sou só um médico e a pergunta certa seria "você pode se ajudar?" - Em tom sério.
Pasma, a mulher não conseguia se movimentar, o velho de jaleco branco caminhou adentro a imensa escuridão e desaparecera, pronunciando suas ultimas palavras naquele momento:
- Vá até minha sala e olhe na segunda gaveta da escrivaninha . . .
Fleur marry tentou segui-lo mas o médico sumira de forma inexplicável, voltou olhar em sua mão o papel que tinha seu caminho traçado, brevemente chegara ao final do corredor, passara por quartos e mais quartos naquele hospital. Ao canto subiu pela escada que levou-a ao segundo andar, diversas palavras estavam escritas nas paredes, cada passo que dava mais medo sentia, se aproximava da marcação feita de rabiscos, avistara a maior sala daquele hospital, estranhos cortes e marcas de arranhões era a imagem na porta, a entrada não tinha abertura alguma, bateu com a mão na porta, perguntando se alguem se encontrava por lá, e uma voz doce exclama:
- Veio me ver?! A porta esta aberta!
A moça afasta a limiar e dirige seu olhar para a mulher ao canto, que estava com uma venda sobre os olhos, encharcada de sangue, segurava um feto, enrolado em um cobertor.
A moça se levanta do chão dizendo:
- Veio ver meu filho? ele não é bonito?! Shhhhh . . . Ele ainda esta dormindo, não quero acorda-lo . . .
Marry sentiu repulsão ao ver que o bebê se encontrava em estado de decomposição, se afastou da estranha mulher vendada, levou sua mão a boca, tentando reprimir o enjôo e replicou:
- . . . Bonito sim . . . Acho melhor cobri-lo, ele esta com frio . . .
- Sério?! Eu acho que ele gostou de você, sinto que meu bebê esta feliz . . . quer segurar?! - Dizia aquela mãe num sorriso simples com lágrimas de sangue escorrendo pelos olhos.
Fleur Marry com receio, manteve-se cada vez mais distante e então aquela moça em sua frente recolheu-se e voltara a falar:
- Você é como todos eles, sempre fogem da responsabilidade e ja que é assim vou embora.
A mãe pulou com o filho no colo pela janela do escritório e assim . . .

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Neuf


Separação ( Parte IV )

. . . O grito de Belle soava agressivamente. Lothair não sentira mais sua esposa e filha por perto, desesperado procurou em toda a residência, cantos e cômodos foram verificados obsessivamente, o homem se pos a lacrimejar, parou por esta exausto, sentiu um dor em seu peito, ajoelhou-se e de seu rosto escorriam os piores sentimentos de perda. Clamava pelo nome delas, o ar rasgava a garganta, não conseguira parar tal sofrimento, mas alguem lhe abraçou com muito afago e cochichava:
- Por que choras meu bom homem? Seria  apenas pelas duas meretrizes que ama? Não se preocupe eu estou com você agora e sou grata por me visitar nessa imensidão . . .
O dizer fora interrompido pelo impacto impulsionado com a raiva, jogando contra a parede a garota que encontrara naquele canto. Refletia qual era a intenção de tal crueldade, por ver a felicidade no rosto dela, levou a perguntar:
- Então é isso?! Quer me machucar tirando minha família de perto de mim?! Por que fez isso?!
Resposta era dada com risadas de alegria e sarcasmo:
- Ué Lothair?! Haha . . . Não quer mais brincar comigo?! Você continua o mesmo velho rude e chato de sempre!!! Hahaha . . .
- Se não parar de rir e não dizer onde esta minha esposa e filha, vou quebrar esse seu fétido rosto! - Palavras de Lothair.
A risada cessou e a moça em tom sério retrucava:
- Quer aquilo que você chama de família?! Prefere aquela bêbada e uma rejeitada do que eu?! . . . Vai ter que achar sozinho então . . .
A garota voltara ao canto e ficara na mesma posição encontrada, o homem em desprezo a ela saiu da casa com a lanterna que achara. Posteriormente a sua saída  a residência  se pos ao chão, sem meros motivos aparente, a não ser pelo estado em que estava, velha e aos pedaços, um lar que foi abaixo. Lothair possuído pela raiva, agora sem sentimentos se encontrava, nem se quer olhou para trás, seguiu ruas a frente cabisbaixo.  Colocando a mão no bolso, retirava o colar que ganhara da filha em seu aniversário, apertava ao peito e depois o beijava, se dirigiu ao alto de sua mente dizendo:
- Estou indo te buscar . . .
Belle acordou estirada ao solo de uma loja, o som de uma caixinha de musica era o mais belo que ecoava, pisca-piscas iluminavam o local, brinquedos e mais brinquedos por lá havia. Impressionada com tal grandeza da loja, caminhava vagarosamente tocando as prateleiras repletas de pó e teias, os olhos da menina brilhavam, como se fosse um sonho, imaginava ser dona do aposento, fazia tudo que pudera sem reclamações, abraçava os ursinhos mais fofos com toda força, pulava e brincava, até que . . .

sábado, 2 de outubro de 2010

Tirinha


Pra quem não conseguir ler, o diálogo é:


Garota: - Você não me ama mais, não me da atenção, não sai mais comigo . . .
Garota: - Eu te odeio! Seu puto!
Garoto: - Oi?!


Divirta-se, ou não . . .


(Agradecimentos a Geey pela edição)

Neuf


Sangue, papeis e uma surpresa ( Parte III )

Obs: Textos, diálogos e escritas maiores serão automaticamente traduzidas.
... Poças de sangue e folhas de papel ao monte, banhados pela aglomeração do líquido vermelho, em uma sala em penumbra, onde entrava pouca luz, totalmente destruída e praticamente vazia, por ser um casarão. Escutava um choro de uma solidão, ecoando sobre todos os cantos, sua decoração interna, como os papéis de parede, fora arrancado por mãos que deixaram marcas de um desespero, que escorria por toda a parte.
 Os Delacroix entraram e recolheram os papéis, verificando o que se encontrava escrito no papel, não muito visível pelo estado que estava, mas um deles era bem chamativo, sem corte ou desgaste, totalmente seco e único com letras legíveis, onde fora lido por Belle, muito pausadamente e em voz alta, dizia mais ou menos o seguinte:
- " Oi diário, hoje foi um dos dias mais estranhos que já tive, o meu pai saiu mais cedo do trabalho, não foi me buscar na escola, esperei muito tempo lá sozinha, fui para a residência de minha amiga, mas não fiquei por muito tempo, os pais dela só brigavam, então sai de lá e voltei para casa. Passei por muitos caminhos escuros, começou a chover torrencialmente me molhando toda, fiquei encharcada.
Chegando ao meu destino, algo inexplicável acontecia,  meus olhos se encheram de lágrimas e meu coração batia descompensadamente, quando vi...".
Assim chegara o fim da escrita, com rabiscos feitos ao final, o silêncio da angústia fora despertados por sons de um ser aflito que chorava. Um choro feminino soava alto aos ouvidos, vindo da parte superior da casa.
A família subiu a escadaria, os degraus eram velhos e afundavam quando pisados. Chegando ao segundo andar, Lothair ao caminhar, tropeçou em algo, que rolou mais a frente. O mesmo agachou sutilmente, pegando a lanterna, na qual tropeçara, ligando-a com safanões na lente, iluminou o canto do recinto, avistando uma garota, trazando roupas parcialmente rasgadas, reprimida e acoada pelo medo. O rapaz andara cada passo cuidadosamente, protegendo e afastando Belle e Marry com seu braço esquerdo. Cada vez mais perto a pequena claridade que fora criada pela lanterna diminuia aos poucos, apagando e ascendendo incessantemente. A garota encolhida no canto, virava sua cabeça, lentamente, em direção a lente, levantando a mão para cobrir o rosto. Preocupado, Lothair perguntara se ela estava bem, se algo tinha acontecido a ela e qual era seu nome, a moça dirigiu seu olhar ao canto do rosto com a face voltada para a lateral, coberto pelo cabelo ressecado e jogado a frente do rosto, o momento fora interrompido quando tudo ficou escurecido novamente, nada mais se via. A obscuridade era a única imagem que se passava aos olhos de cada um.   
O arrastar de corpos era o som mais intenso do local, repetidos por muitos passos, a luz do objeto voltara e Lothair iluminou todo o segundo andar, mas estava vazio, assim como o mesmo canto, em que aquela estranha pessoa não se encontrava mais, então...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Neuf

De volta ( Parte II )

  ... " Bienvenue à la Ville Chantal" (Bem vindo a Ville Chantal), dilatou-se a pupila, o pulsar do coração aumentara repentinamente e o único pensamento desenvolvido era de que seu pesadelo ainda não havia desaparecido. Tal sentimento levou-o a tentar voltar, mas nada acontecera pois a gasolina havia acabado, as luzes do farol do carro não mais acendiam e inexplicavelmente o radio começara a tocar música, de soneto triste e macabro, ao longo a musica parava e voltava, o radio recebia mal sintonia e cada vez mais forte ficava o chiado. Quando o estranho parecer não era mais suportável, tudo voltara ao silencio, despertado apenas pelo forte ranger da corrente.
O vento frio, denso e úmido neblinou a rua e o vidro do carro, Fleur Marry muito assustada tentava abrir a porta do automóvel, mas mesmo com tão bom esforço que fizesse, continuava fechada. Belle se desesperava e desabou em lágrimas, se encolhendo no banco traseiro. Lothair tentava manter a calma de si mesmo e um grito insuportável tomou conta do silêncio, era tão agudo que penetrava em suas mentes, levando as mãos aos ouvidos por tal agonia. O berro parou e as portas do carro abriram automaticamente.
Agruparam-se em frente ao veículo, Lothair caíra de joelhos colocando a mão direita sobre a orelha esquerda, sentira molhada, dirigiu seu olhar para o liquido e viu seu sangue escorrendo entre os dedos, tão dor sentira que mal conseguia levantar-se, a não ser pela ajuda da menina que chorava ao ver o pai sofrer daquela forma, abraçando fortemente seu corpo.
A saída de Ville Chantal era praticamente impossível por tantos caminhos percorridos, e a destruição da cidade instigava o homem a procurar saber o que acontecera com tal simples seriedade guardada em sua mente.
A família entrou na cidade, a imagem passara que Chantal fora varrida por catástrofes ou guerras, o caminhar era tenso e rigorosamente calculado, unidos fortemente pelo medo, escutaram um vidro se estilhaçar e um grito aflito de uma mulher vinha da famosa cafeteria existente por lá cujo nome era "Café Le Blanc". O local totalmente escuro não passava mínima segurança, o papel que balançava pendurado na porta chamou a atenção de Marry que fora verificar, ela arrancou o papel que dizia "S'il vous plaît cherche mes documents a la rue Singily nº 09, je reviens à 14:00 heures" (Por favor procurar meus documentos na rua Singily nº09, retornarei às 14:00 horas).
Guardou o papel no bolso, avistou o sangue que escorria no vidro da porta, assim como a escuridão no local, voltara calmamente voltava para perto de seus familiares, seu marido perguntara o que se passava na cafeteria, mas a moça mal conseguia falar, tirando o papel guardado, mostrava para ele, apontando o nome da rua, dizendo que por ali não queria ficar mais próxima, algo lhe incomodava. Por confirmação das horas, olhou para o relógio no pulso que marcava 11:00h, mas os ponteiros giravam em sentido anti-horário, posteriormente dirigiu sua visão para trás, aonde deixaram o veículo em boa distancia e não o viram mais.
Com conclusões definidas e precipitadas pela família andaram em busca da tal comentada rua, a cada passo uma respiração mais ofegante que a outra, o frio penetrava no pulmão, dificultando o andar, unidos tentavam se aquecer.
A rua mencionada ficava a quatro quadras da cafeteria, mas a cidade não era a mesma das memórias, ruas e avenidas totalmente distintas, mudaram de lugar. Belle resolveu seguir em frente, menina muito curiosa levou os pais até uma certa casa muito intrigante, residência onde a porta abria e fechava com o balançar do vento, as trincas eram muito antigas e enferrujadas, fazendo um barulho tremendo Lothair a afasta com cuidado e adentra na casa, a cortina da janela ao lado levantava com a força da ventania e em frente, jogado ao chão via-se . . .

sábado, 25 de setembro de 2010

Neuf

O início ( Parte I )

A história se esconde em 1998, na cidade de Chantal. Desconhecida por muitos a pacata cidade da França exala de modo bucólico as ruas, esquinas e o modo como as pessoas levam a vida, marcada apenas pela mancha de sangue fixada ao contexto de um assassinato mal resolvido envolvendo a família Delacroix composta por Lothair, um homem de 32 anos, de rosto jovial, barba cerrada, cabelos longos e escuros seguindo ao longo do rosto, clareado pelos simples e frio tom no olhar diferenciado pelas cores, o esquerdo verde e o direito de um azul marcante, sempre andara de terno e gravata. Escondia atrás de um grande negociador os remédios de que rigorosamente tomava pelo simples fato de ter outra personalidade, distinta e fria, o medo por desconhecer tal diferença o levou a cuidar de si próprio, mentindo a todos, passara a dizer que eram pílulas para problema cardíaco.
Fleur Marry esposa de Lothair era uma das mais belas que se encontrava em Ville Chantal. Seus traços eram marcantes, como também as curvas bem desenhadas de seu corpo esbelto. Em seu rosto claro sobressaia o forte tom vermelho de seu batom e seu corpo era realçado pelo vestido. Os olhos de mel e os fios dourados do cabelo, com o corte não muito longo, porém não muito curto, diria que se ajustava de forma perfeitamente exata para ela. Tal sensualidade e beleza não demonstrava os 28 anos de vida e o ímpio modo de como agia e tratava seu maior problema causado por bebidas alcoólicas, excessivamente apreciadas nos momentos de solidão, reflexão e desgosto da vida.
Belle, a filha do casal, uma típica menina de 7 anos com os cabelos presos, e vestidinho de criança ingênua. Seus olhos eram marcantes como o do pai e o seu rosto possuia os traços mais perfeitos, assumia a beleza da mãe. Alegre e muito curiosa a garota era livre, similar ao vento, gostava de correr, andar, falar, até de mais. Odiava sentimentos ou atividades monótonas. Uma mente tão brilhante, porém ainda desconhecida por ela mesmo.
Chegara o dia da partida de Chantal. A família Delacroix odiava o local, como todos os moradores os odiavam também, pelo fato desconhecido e nunca resolvido, tendo Lothair como um assassino de Daphné, mas nunca provaram nada contra tal suspeito.
Completava 9:00h da manhã e as pressas os Delacroix deixavam Ville Chantal para trás.
Montanhas e o sol manchado pela neblina, mal se via o caminho. Depois de quase meia hora de asfalto percorrido, a cada quilômetro, mais densa era a neblina, assim como o ar de seus pulmões que dificultava a respiração. No caminho avistara placas e sinalizações totalmente destruídas, talvez por vândalos ou não, até que um simples ranger de corrente balançava uma placa de metal, pendurada por um dos lados e que chamara a atenção de Lothair. Num singelo olhar leu algo em letras claramente visíveis que diziam . . .

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tirinha

                                                           Romeu e Julieta - Hightech

                                                              Divirta-se . . . Ou não . . .